"E a mulher fica sabendo que os mercados são como aqueles navios que vão sobre as vagas do Atlântico norte, as exactas águas que engoliram o Titanic: águas poderosas e frias que (se provocadas) podem conjurar a tempestade perfeita. Se os mercados são o barco, são também o mar e o céu, a atmosfera, as condições atmosféricas, e as correntes e os blocos de gelo contra os quais os navios (até os mais gigantescos cruzeiros, como o euro ou o dólar ou o marco ou a libra ou o yuan) podem chocar. Os mercados estão em toda a parte, são os elementos todos; e, quando necessário (de uma forma estranha, quase mágica), não estão em parte alguma."
"Num mundo onde tudo tem um nome, os mercados são a perfeita sociedade anónima."
Rui Zink, acerca dos mercados financeiros, no seu livro A instalação do medo (Teodolito, 2012)
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