terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Aplicações móveis utilizadas como forma de publicidade

As aplicações (apps), disponíveis para smartphones e tablets, têm tido nos últimos anos uma expansão enorme, havendo agora disponíveis para o consumidor inúmeras aplicações, para realizar as mais determinadas funções.
Grandes empresas aderiram já a este novo mercado digital, mas cada vez mais vemos marcas a utilizarem aplicações como forma de promoverem não só produtos, mas também valores junto dos consumidores. Utilizar aplicações móveis como forma de publicidade é uma estratégia que pode sem dúvida trazer vantagens na relação das marcas com o cliente. Ao adoptarem as aplicações como forma de publicidade, as marcas acabam por criar alguma utilidade para o potencial cliente com essa mesma publicidade, o que é desde logo um factor diferenciador dos anúncios publicitários mais comuns. Desta forma, as marcas conseguem também comunicar de uma maneira mais eficaz os valores da marca, as suas inovações, entre outras vertentes nucleares na criação de uma relação com o cliente. Para as marcas,  o facto de permitir uma demonstração física de todo esse universo, ao mesmo tempo que oferece um serviço ao cliente é uma mais valia desta nova função das aplicações móveis.
A título de exemplo, a Audi lançou uma aplicação móvel, de nome Start Stop. Esta aplicação foi crida com o intuito de promover a tecnologia do mesmo nome patente agora nos automóveis da marca alemã, que desliga automaticamente o motor do carro quando este para, ligando-o novamente quando o condutor mete a mudança, sendo desta forma mais eficiente no consumo de combustível, e consequentemente mais económico e ambientalmente responsável. Para ilustrar o efeito e as vantagens desta tecnologia nos automóveis, a Audi desenvolveu então a aplicação, que usa o mesmo princípio da tecnologia automóvel, mas desta vez permitindo ao consumidor poupar bateria no telemóvel. A aplicação detecta outras aplicações que não estão a ser utilizadas no telemóvel e envia uma notificação ao utilizador para as fechar, poupando assim bateria, tal como a função Start Stop nos automóveis Audi. Desta forma a Audi consegue de uma forma simples criar uma associação à marca de eficiência e economia na mente dos potenciais clientes.

Fontes utilizadas:
Time magazine website
The Drum - www.thedrum.com




sábado, 15 de fevereiro de 2014

Educação Superior - Cada vez mais um investimento com retorno?

Um estudo recente produzido nos Estados Unidos acerca do Ensino Superior concluiu que a diferença em termos de ganhos, no país, entre diplomados e trabalhadores sem educação superior é, nesta altura, a maior dos últimos 50 anos.
Segundo o estudo, no escalão etário entre os 25 e os 32 anos, os trabalhadores com curso superior auferem um rendimento anual médio de cerca de 45 mil dólares, apresentando uma taxa de desemprego de 3,8%. Para o mesmo escalão etário, mas agora para trabalhadores sem educação superior, estes valores médios fixam-se em 28 mil dólares anuais, com uma taxa de desemprego de 12,2%.
Adicionalmente, o estudo concluiu também que jovens com educação universitária têm também mais propensão a casar, viver fora de casa dos pais e até mesmo maior probabilidade de se sentirem satisfeitos com o seu emprego actual.
A realidade em termos universitários e de emprego dos Estados Unidos é, ainda assim, algo diferente da que se vive actualmente na Europa, pelo que estes dados não podem ser transferidos directamente para uma análise do panorama europeu. Apesar deste facto, o estudo não deixa de apresentar conclusões interessantes sobre o impacto que um curso superior tem na vida futura dos jovens não só em termos de salários, mas também em outros aspectos não exclusivamente monetários, corroborando a importância do investimento em educação superior de qualidade.

Fontes utilizadas:
Time magazine - http://business.time.com/2014/02/12/yes-college-is-totally-worth-it/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Percentagem da Riqueza Mundial dos EUA, comparada com a de outros países


Este mapa compara o PIB de cada um dos 50 estados dos EUA com o de outras 50 nações, no ano de 2012. Na imagem de cada estado, em vez do seu nome original, vem o nome de um país cujo PIB é semelhante ao gerado apenas pelo estado americano em questão.
É impressionante ver que o estado do Texas gera tanta riqueza como a Austrália,  Nove Iorque como o México, ou a Califórnia como a Itália. Neste último caso, é de salientar que a Itália é a nona maior economia mundial actualmente, e que tem 61 milhões de habitantes, comparando com os "apenas" 38 milhões de californianos. No global, os Estados Unidos representam 4,4% da população mundial, mas são responsáveis por 22,3% do PIB mundial. Todos estes dados ilustram bem a real dimensão e influência da economia americana no panorama mundial, bem como as discrepâncias de riqueza existentes entre os vários países. 

Fontes utilizadas:
Business Insider
Time Magazine

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Gestão à vista (5) - Amy Cuddy - Your body language shapes who you are


Este vídeo é de mais uma das conferências Ted Talks, sendo desta vez a convidada Amy Cuddy, professora e investigadora na Harvard Business School. Muita da sua investigação é feita na área da análise dos comportamentos não verbais, ou linguagem corporal, tanto em salas de aula como num contexto mais empresarial. A linguagem corporal é precisamente o tema em foco nesta conferência, na influência deste tipo de linguagem na percepção dos outros acerca de nós, mas também na influência que a nossa própria linguagem verbal tem na maneira como olhamos para nós mesmos.
Segundo Amy Cuddy, o facto de adoptarmos posturas confiantes e de poder desencadeia reacções hormonais que podem efectivamente levar a que nos sintamos mais confiantes nesse momento, podendo tirar-se partido deste efeito para momentos mais críticos, onde a confiança é fulcral.
Tudo isto tem grande aplicação no mundo empresarial, onde entrevistas de emprego, reuniões e apresentações são uma constante, mostrando-nos o papel que a linguagem corporal que exibimos pode desempenhar no nosso próprio sucesso.