terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lojas de Bairro - uma nova aposta para Jerónimo Martins e Sonae

Como tem sido noticiado ultimamente, tanto a Jerónimo Martins como a Sonae, duas empresas com ligações aos hipermercados, vão lançar um novo projecto, chegando a um mercado ainda não totalmente explorado, o das lojas de bairro.
Ainda esta semana, a Jerónimo Martins dá início a este novo projecto, através da grossista Recheio, mas com uma marca própria, denominada Amanhecer. As duas primeiras lojas serão abertas na Rua dos Correeiros, em plena baixa lisboeta, e também em Viana do Castelo.
As lojas não serão posse exclusiva da Jerónimo Martins, mas sim de clientes Recheio que pretendam lançar-se neste negócio. O investimento na loja é inteiramente feito pelo cliente, tendo apenas que seguir algumas directrizes criadas pela empresa. A Recheio dá então aos clientes acesso a formação, a conhecimentos de gestão e a certas vantagens, como por exemplo tarifas de electricidade mais benéficas.
Desta forma, o projecto Amanhecer não se trata de um franchising, mas sim de um Acordo de Cooperação Comercial, já que os proprietários das lojas, para com o Recheio, apenas têm a obrigação de optarem por expor maioritariamente produtos da marca Recheio e de ostentar a marca Amanhecer nas suas lojas, ficando isentos de quaisquer taxas adicionais.
Prevista para o próximo mês está também o lançamento da marca Meu Super, num projecto semelhante à Amanhecer, mas desta vez da autoria da Sonae. Os pormenores relativos a este conceito ainda não estão totalmente desvendados, sabendo-se apenas que não deverá ser muito diferente do utilizado pela Jerónimo Martins, com as lojas a serem administradas por empresários individuais, mas colocando à disposição do cliente os produtos da marca Continente.
Desta forma, tanto a Jerónimo Martins como a Sonae entram num novo segmento, recuperando um pouco a tradição das lojas de bairro, criando espaços mais pessoais e familiares para os habitantes dos locais onde estas se inserirem, conquistando assim clientes que preferem ficar fiéis ao que o seu bairro oferece, e até talvez os clientes que levantavam objecções quanto às grandes superfícies comerciais.

Fontes utilizadas: Expresso, Diário Económico

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