A consultora de gestão Hay Group revelou os resultados de um estudo que efectuou acerca da competitividade do trabalho em Portugal e, como seria de esperar à luz do que têm sido os últimos anos, os dados não são os mais animadores.
Este estudo usou como principal base o indicador ROHC, Return on Human Capital, avaliando o retorno de cada euro investido nos trabalhadores e indica que os trabalhadores portugueses custam cada vez mais, mas são também cada vez menos produtivos.
Actualmente, por cada euro investido em trabalhadores portugueses, são produzidos hoje menos 6% de valor acrescentado do que há 15 anos. Este efeito negativo em muito se deve aos aumentos médios anuais dos custos com pessoal (4,2%) superiores ao aumento médio do valor acrescentado (3,7%). Este estudo vem assim evidenciar uma tendência e um problema já identificado no tecido empresarial português – a baixa produtividade e competitividade, muito em resultado também da aposta excessiva que foi feita no sector não transaccionável da economia durante as últimas décadas. Tudo isto, apesar de os trabalhadores portugueses serem dos que têm horários de trabalho mais extensos e salários mais reduzidos quando em comparação com os outros países da Europa.
Em entrevista ao “Expresso – Economia”, Luís Sitima, partner do Hay Group defende que as organizações deveriam relacionar os aumentos salariais não com a inflação mas sim com a produtividade, bem como que a aposta deve ser feita na exportação, na competitividade e na inovação, desinvestindo nos negócios que destroem valor.
Este estudo usou como principal base o indicador ROHC, Return on Human Capital, avaliando o retorno de cada euro investido nos trabalhadores e indica que os trabalhadores portugueses custam cada vez mais, mas são também cada vez menos produtivos.
Actualmente, por cada euro investido em trabalhadores portugueses, são produzidos hoje menos 6% de valor acrescentado do que há 15 anos. Este efeito negativo em muito se deve aos aumentos médios anuais dos custos com pessoal (4,2%) superiores ao aumento médio do valor acrescentado (3,7%). Este estudo vem assim evidenciar uma tendência e um problema já identificado no tecido empresarial português – a baixa produtividade e competitividade, muito em resultado também da aposta excessiva que foi feita no sector não transaccionável da economia durante as últimas décadas. Tudo isto, apesar de os trabalhadores portugueses serem dos que têm horários de trabalho mais extensos e salários mais reduzidos quando em comparação com os outros países da Europa.
Em entrevista ao “Expresso – Economia”, Luís Sitima, partner do Hay Group defende que as organizações deveriam relacionar os aumentos salariais não com a inflação mas sim com a produtividade, bem como que a aposta deve ser feita na exportação, na competitividade e na inovação, desinvestindo nos negócios que destroem valor.
Fonte utilizada: Expresso Economia, 12 de Novembro de 2011
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